olha eu chegando...

Nem acredito que consegui!!!

Realmente, a distância é uma coisa muito doida. Como diz a Raquel, mesmo nos escrevendo por internet quase diariamente, estamos ja em "outros caminhos", outros horarios, outros ritmos, outro clima, outra lingua, outras pessoas, outra cultura. A transiçao é sempre para mim "vertiginosa", como se estivesse saindo de uma montanha russa. Demoro para colocar meus pés de volta ao chao. Perco meu eixo, meu equilibrio. Depois, aos poucos, a gente vai se reencaixando...
Acho que o fato de nos três termos uma raiz em comum, esse nossa cultura tao querida, e de estarmos tao distantes, pode trazer algo bem interessante a esse trabalho.

Me deu vontade de enviar uma foto do meu trabalho atual aqui na França, "10 mn avec Jean Jacques", um duo de improvisaçao com uma pessoa deficiente com a qual trabaho ha 4 anos.
Pensei nesse trabalho pra falar um pouco sobre o tema do nosso primeiro encontro; o tempo.
Trabalhar com essas pessoas me permitiu à ter uma outra relaçao ao tempo.
O respeito pelo ritmo de cada individuo e o exercicio de uma maior disponibilidade ao outro , ao que é diferente, é para mim uma experiência preciosa e determinante no meu trajeto como pessoa, como coréografa e bailarina.

Um abraço dominical francês
au revoir
ana